Programa Morar Carioca leva melhorias de infraestrutura para diversas áreas da cidade - Divulgação
Retomado em abril de 2022 depois de ter sido interrompido na gestão passada da Prefeitura do Rio, o programa Morar Carioca, da Secretaria Municipal de Habitação, está melhorando a infraestrutura de 29 áreas da cidade do Rio de Janeiro. Mais de 20 mil moradias serão beneficiadas, impactando a vida de mais de 80 mil pessoas residentes em Áreas de Especial Interesse Social (AEIs).
A meta é investir R$ 500 milhões, sendo aproximadamente R$ 450 milhões em obras de urbanização e R$ 50 milhões em ações de regularização fundiária. Além disso, a Prefeitura do Rio tem o objetivo de entregar 40 mil Termos de Reconhecimento de Moradia (TRMs) até 2024.
O programa Morar Carioca se baseia em cinco pilares: infraestrutura urbana, conectividade viária, iluminação pública, coleta de lixo, lazer e paisagismo. Entre as intervenções nas comunidades estão a instalação de redes de abastecimento de água; esgotamento sanitário e drenagem pluvial; consolidação e ampliação da malha viária para conexão interna e com o entorno; instalação de sistema de iluminação nas ruas e praças; implantação de sistema de coleta de lixo e reciclagem; e criação de áreas de lazer, com valorização e reconstituição de áreas verdes.
Até o momento, das 29 áreas atendidas pelo programa, cinco já tiveram suas obras concluídas: Rua Alex Carrel, em Guaratiba; Praça Jacarta, em Bangu; Praça Marcos Gonçalves Pinto, em Bangu; Avenida Marechal Rondon, Morro da Matriz, no Engenho Novo; e Rua Leopoldo, no Andaraí. A obra de construção do Clube Everest, em Higienópolis, está em fase final.
Dez áreas estão atualmente com as obras em andamento: Centro Social União de Costa Barros – Lagartixa; Chapéu Mangueira, no Leme; Meringuava, na Taquara; Caminho de Dentro e Largo do Correia, em Guaratiba; Ladeira da Reunião, Caxangá, Morro da Reunião, no Tanque; Parque Nova Cidade Acari, em Costa Barros; Condomínio das Garças, em Bangu; Caminho Feliz, também em Bangu; Favela Morro do Camorim, em Camorim; e Frei Caneca 2.
– A gente vivia numa situação muito ruim aqui na nossa comunidade, muito buraco na rua, muita bagunça. Agora a rua está bem melhor, as crianças podem brincar. Só temos a agradecer por terem ajudado a nossa comunidade e as famílias que mora aqui – disse Amanda, moradora da Rua Meringuava, na Taquara.
Morador do Morro da Reunião, no Tanque, desde os 7 anos de idade, Oreste Florentino comemorou a chegada do programa Morar Carioca na comunidade.
– Aqui nunca teve nada. Agora a obra está acontecendo e está ficando muito bom.
No cronograma da Secretaria de Habitação, treze áreas já estão com as intervenções previstas: Parque das Mangueiras, Murundu e Parque Real (comunidade do 77), em Bangu e Padre Miguel; Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha; Favela Pousada dos Cavaleiros, em Santíssimo; Morro São José, Sanatório, Grota, Prof. Burlamaqui, em Madureira; Favela Fé em Deus, em Anchieta; Favela Santa Maura, em Jacarepaguá; Pica Pau (Estrada do Catonho II), na Taquara; Morro do Fubá, Fazenda da Bica, em Cascadura; Favela Solar dos Teixeiras e Amigos dos Teixeiras, em Realengo; Village Costa Barros (Terra Nostra), em Costa Barros; Favela Nova Maracá, em Tomás Coelho; Morro do Alemão (trecho), Nova Brasília (Capão), no Alemão; e Parque Bela Vista, em Honório Gurgel.
Comunidade do Aço
A Prefeitura do Rio também levou o programa Morar Carioca para a Comunidade do Aço, em Santa Cruz. No local, o projeto é capitaneado pela Secretaria de Infraestrutura, por meio da Empresa Municipal de Urbanização (Rio-Urbe). O plano prevê investimentos em infraestrutura urbana e moradia de cerca de R$ 243 milhões, numa área de 195 mil metros quadrados, beneficiando cerca de quatro mil pessoas com novas moradias. O Aço também vai ganhar uma horta comunitária com viveiro e compostagem, garantindo às famílias uma alimentação mais saudável e rica. Além disso, serão construídas quadras poliesportivas para as crianças.
– Um dos maiores investimentos dessa gestão da prefeitura tem que ser executado com transparência e integridade. Estamos lidando com mudança de vida. Pessoas que vivem com esgoto a céu aberto e agora terão um lugar digno com as obras do Morar Carioca do Aço – declarou o presidente da Rio-Urbe, Armando Queiroga.
